Corinthians diminui dívida para R$ 93,5 milhões

02/09/2008 22:03

Andrés Sanchez assumiu o Corinthians com uma dívida de R$ 101 milhões e, agora, é calculada em R$ 93,5 milhões

 

O vice-presidente de finanças Raul Corrêa da Silva apresentou nesta terça-feira o balancete do Corinthians referente ao mês de julho. O dirigente comemorou o lucro de R$ 12,3 milhões obtido pelo clube nos sete primeiros meses de 2008 e redução de mais R$ 4,1 milhões na dívida total.

Andrés Sanchez assumiu o Corinthians com uma dívida de R$ 101 milhões, que caiu para R$ 97,6 milhões em junho e, agora, é calculada em R$ 93,5 milhões. “O orçamento anual prevê uma lucratividade de R$ 7 milhões, o que é apertado. Não podemos imaginar que teremos uma redução drástica da dívida”, ressalvou Corrêa da Silva.

O dirigente aproveitou o assunto para culpar a gestão de Alberto Dualib pelos problemas financeiros do Corinthians. “Em dezembro de 2004, nossa dívida era zero. Chegamos a esse valor de lá para cá, em virtude de muitos casos equivocados. Só com o episódio Nilmar gastamos, a grosso modo, R$ 30 milhões com Lyon, Internacional e advogados”, afirmou.

O Corinthians já quitou sua dívida com o Lyon, porém ainda precisa pagar R$ 3,7 milhões a Nilmar e R$ 1,4 milhão ao Internacional, clube formador do atleta. “Foi um dos piores negócios da história do futebol. Mas só de sair dessa dívida tivemos uma grande vitória. Havia risco de processo na Fifa”, lembrou Corrêa da Silva, que nega a interferência dos débitos na montagem de um time competitivo.

Apesar de criticar o antecessor de Andrés Sanchez, o vice-presidente de finanças recusou fazer denúncias sobre corrupção. “Essa é uma palavra forte. O que foi identificado está correndo em um processo paralelo. Não podemos fazer ponderações nesse sentido, já que não é a diretoria que tem o foro de apuração”, argumentou.

Opositores do atual presidente do Corinthians criticam a preocupação excessiva com as dívidas do clube. É o caso de Antônio Roque Citadini, presidente do Conselho de Orientação (Cori) do clube, para quem “essa história é uma balela, uma besteira e uma grande mentira”. Sanchez e Citadini participaram da administração de Alberto Dualib.

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